Estação de chuvas vespertinas
Tempestades, raios e trovões
Que desaguam mágoas no meu peito.
Não é só a natureza que chora.
Em minhas veias, frágeis e finas
Escorrem as lágrimas da chuva interior.
Elas contêm o sal amargo
De uma vida sem sentido...
A tempestade explode na alma
Formando uma grande enxurrada
Que arrasta a mulher que um dia fui